Segundo uma pesquisa recente publicada no site http://hypescience.com/
o cérebro das pessoas bilíngues funciona melhor e por mais tempo tal fato sugere que aprender um segundo idioma tem um efeito protetor contra o mal de Alzheimer. Os cientistas testaram cerca de 450 pacientes que tinham sido diagnosticados com mal de Alzheimer.
Metade deles era bilíngue, e a outra metade só falava uma língua.
Embora todos os pacientes tivessem níveis semelhantes de disfunção cognitiva, os bilíngues tinham sido diagnosticados com mal de Alzheimer cerca de 4 anos mais tarde, uma prova de que o aparecimento da doença foi ao menos atrasado consideravalmente.
Da mesma forma, as pessoas bilíngues relataram que seus sintomas haviam começado cerca de 5 anos mais tarde do que aqueles que só falavam uma língua. Segundo os pesquisadores, os pacientes bilíngues tinham o mesmo nível de comprometimento, mas eram 4 ou 5 anos mais velhos, o que significa que eles foram capazes de lidar com a doença por mais tempo.
Exames no cérebro de pacientes com Alzheimer mostraram que aqueles que são bilíngues têm deterioração cerebral menos avançada.
Segundo os pesquisadores, ser bilíngue não previne a doença, mas permite que se lide melhor com ela. Além disso, outros estudos sugerem que os benefícios de falar mais de um idioma não são aplicáveis somente àqueles que sempre falaram uma segunda língua, mas também às pessoas que aprenderam uma língua estrangeira mais tarde na vida.
Os pesquisadopres acreditam que a proteção do bilinguismo decorre de diferenças cerebrais. Em particular, estudos mostram que pessoas bilíngues exercitam mais uma rede do cérebro chamada sistema de controle executivo. O sistema de controle executivo envolve partes do córtex pré-frontal e outras áreas, e é a base da capacidade de pensar de maneiras complexas. Segundo neurologista é extremamente importante pro cerebro falar e ter que prestar atenção.
Pessoas bilíngues, em geral, constantemente têm que exercitar esse sistema cerebral para prevenir suas 2 línguas de interferir uma na outra. Seus cérebros devem classificar com várias opções cada palavra, alternar entre as duas línguas, e manter tudo organizado na memória. Todo este trabalho acaba fazendo com que o cérebro esteja mais preparado para situações difíceis.
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